Edificio Copel, na Coronel Dulcidio em Curitiba
Foto de Gilson Abreu/ANPr 
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) acolheu denúncia feita pelo Senge-PR e sindicatos do Coletivo da Copel com relação à conduta do diretor de Operações e Manutenção da Copel Geração e Transmissão, Thadeu Carneiro da Silva, e a suspeita de conflito de interesses. O prosseguimento da investigação culminou no pedido de desligamento do diretor da empresa feito no último dia 22 de junho e que encerra seu ciclo no fim do mês.
Foram apresentadas três denúncias. Duas relacionadas à conduta ética de Thadeu Carneiro, que teria usado a expressão “porcos de granja”, termo considerado ofensivo pelos copelianos, e da participação dele em festa de fim do ano, promovendo aglomeração e colocando em risco os colegas de trabalho. A última denúncia questiona o conflito de interesses do então diretor, que é dono da TS Energy Service, que presta serviços à Copel.
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O prosseguimento da investigação por parte do TCE, acionando inclusive o Ministério Público do Estado, reforça o papel do Senge-PR de defender a classe da engenharia e fiscalizar os gestores.
Neste episódio, só se pode lamentar que as denúncias feitas pelo Senge-PR e Sindicatos da Copel não encontraram igual importância e respeito da Direção da Copel, em especial do seu presidente, Daniel Pimentel Slaviero, que, sistematicamente, não responderam satisfatoriamente aos ofícios e pedidos de explicação a ponto do MPT exigir que o tema fosse reaberto e encaminhado à Comissão de Análise de Denúncias de Assédio Moral (CADAM) sob pena de descumprimento de TAC e multa.
O Senge-PR seguirá atuando em defesa da sociedade e cobrando para que a pregada transparência não seja apenas discurso para o mercado financeiro.
