Governo do Paraná divulga soluções inovadoras para o combate ao Covid-19

Engenheiro Eletricista foi mentor de equipe campeã durante o Hackathon pelo Futuro

1,4 milhão de pessoas sofrem de alguma infecção diariamente. As mãos são os principais transmissores
Comunicação
05.MAIO.2020

Por Manoel Ramires/Com informações AEN

Não é de hoje que as adversidades são grandes oportunidades para transformações sociais e de comportamento. Grandes soluções ou epifanias surgiram em momento de guerras, crises sociais e pandemia. Agora não é diferente com a Covid-19, em que a humanidade se debruça na busca de soluções tanto para a saúde como para o convívio social. Se inovar é preciso, o Governo do Paraná lançou um Hackathon pelo Futuro com o propósito de buscar alternativas para o pós-coronavírus. As três melhores iniciativas ganharam uma bolsa para acelerar seus projetos na Founder Institute Brazil. A iniciativa vencedora foi apadrinhada pelo engenheiro eletricista da Copel, Frank Toshioka. 

A “competição” foi realizada pela Superintendência Geral de Inovação do Governo Estado, juntamente com a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro-PR), com apoio de mais de 40 parceiros e operacionalização e metodologia da startup Panic Lobster.

Mais de mil pessoas se inscreveram para participar. Destas, 800 foram selecionadas e divididas em 124 equipes, que ao longo da última semana desenvolveram soluções inovadoras para serem aplicadas nas áreas da saúde, cultura, economia e sociedade.

A campeã desse Hackathon foi a Equipe 10 “Nota 10”, que desenvolveu um dispositivo eletrônico para  incentivo e promoção à higienização de mãos. O prêmio entregue ontem (4) antecipa o Dia Mundial de Higienização das Mãos (5 de maio), promovido pela OMS. A data foi criada em 2009 tem como objetivo que governos, instituições e, principalmente, hospitais de todo o mundo promovam ações de conscientização sobre a importância da higienização das mãos para prevenir e reduzir infecções dentro de ambientes hospitalares. 

No trabalho da equipe vencedora, os estudantes criaram um dispositivo eletrônico que condiciona o acesso a certos ambientes somente depois de higienizar as mãos com produtos anti sépticos. As portas de locais como alas hospitalares, cozinhas industriais ou mesmo restaurantes só destravam depois do uso de um dispenser com álcool em gel.

Projeto já está sendo utilizado no combate ao Covid-19

Um protótipo do dispositivo já foi instalado no Hospital Cajuru e a equipe também foi autorizada a implantar a ferramenta no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Além das três soluções que serão aceleradas, todas as soluções criadas passarão por análise do Governo do Paraná. De acordo com o superintendente de Inovação, Henrique Domakoski, “o governo avaliará cada uma delas com calma, mesmo as que não foram selecionadas. As que fizerem sentido podem ser aproveitadas pelo próprio Estado ou serem apoiadas pelo ecossistema de inovação paranaense”.

Confira AQUI a apresentação do projeto.

Equipe vencedora será encubada pelo Governo do Paraná

Padrinho copeliano

O engenheiro eletricista da Copel Distribuição, Frank Toshioka, além de ser mentor da iniciativa vencedora, também apadrinhou a equipe 9 “Mavie”, que desenvolveu  aplicativo que possibilita o registro digital do cartão pré-natal da paciente, o upload de exames e informações das consultas e da equipe 20 “COMVIDA-20”, cujo aplicativo busca ajudar pessoas no compartilhando de informações e ferramentas positivas para o enfrentamento da instabilidade social causada pelo COVID-19.

Para a equipe campeã, “o apadrinhamento e mentoria foram essenciais para a conclusão do desafio do Hackathon, e principalmente para o resultado que obtivemos com ele. Opiniões e questionamentos de pessoas que viam pela primeira vez a proposta foram cruciais para entendermos as potencialidades do projeto, assim como possíveis falhas. Foi gratificante o apoio e vínculo criado durante a semana”, celebra a equipe.

Já o engenheiro Frank Toshioka, que é associado ao Senge-PR e o indicado pela entidade no Conselho do Crea-PR na modalidade Elétrica (CEEE), destaca a importância de utilizar seus conhecimentos em Modelo de Negócios de Startups, Engenharia, Programação e Inovação para o desenvolvimento de várias ideias durante o Hackaton e que isso pode contribuir de alguma forma para uma sociedade melhor durante e após a pandemia do coronavírus.

“Apesar de ser Engenheiro Eletricista, fui Mentor e Padrinho de equipes na área de saúde. Acredito que ideias criadas durante o Hackaton poderão ser aperfeiçoadas para novos projetos para atender outros objetivos além de soluções para o coronavírus. Novos modelos de negócios poderão ser idealizados e gerando novas oportunidades de empregos”, enfatiza Toshioka.

Clique aqui e confira as soluções criadas

* Matéria alterada em 06/05 para corrigir a informação sobre o incentivo destinado aos selecionados.

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