Senge Jovem dará suporte à construção de moradias na ocupação Nova Primavera

Senge Paraná
05.NOV.2013

O Senge Jovem dará suporte à elaboração de projetos e acompanhamento das obras de construção de moradias para as 350 famílias que vivem na ocupação Nova Primavera, na Cidade Industrial de Curitiba. A parceria foi celebrada nesta sexta-feira, 1º, pelo coordenador do projeto, engenheiro Cícero Martins Junior e o coordenador do Movimento Popular Por Moradia (MPM), Paulo Bearzoti, na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná.

Segundo Bearzoti, a construção das unidades habitacionais na área de ocupação será feita pelo programa Minha Casa Minha Vida Entidades, pelo qual a organização do empreendimento é feita por organizações cadastradas no

Cícero Martins Junior e o coordenador do Movimento Popular Por Moradia (MPM), Paulo Bearzoti.
Cícero Martins Junior e o coordenador do Movimento Popular Por Moradia (MPM), Paulo Bearzoti.

Ministério das Cidades. Neste caso, o Movimento Por Moradia será a entidade organizadora do loteamento e contará com o suporte da Prefeitura de Curitiba, da Cohab, da Caixa Econômica Federal, do Ministério das Cidades, da Construtora Damiani (proprietária do terreno onde está a ocupação) e do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR), por intermédio do Senge Jovem.

A previsão é que as obras tenham início em maio de 2014 e que a construção das moradias seja feita em 18 meses. A ação do Senge Jovem neste processo faz parte do programa Engenharia Solidária, trabalho de suporte social feito pelo sindicato em convênio com as Universidades. “Vamos dar suporte às famílias com a análise dos projetos e o acompanhamento da obra”, afirma Cícero Martins Junior.

A ocupação Nova Primavera, organizada pelo Movimento Popular por Moradia (MPM), nasceu no dia 28 de setembro de 2012. Localizada em frente à fábrica da Toshiba na Cidade Industrial de Curitiba, os integrantes da ocupação Nova Primavera são trabalhadores informais, sem registro, autônomos, temporários, terceirizados, aposentados, desempregados e trabalhadores formais com empregos precários, sejam de origem urbana ou rural. Todos moravam de aluguel, em casa de parentes e/ou em condições precárias, em casas em deterioração e que tem uma renda insuficiente para adquirir um imóvel. Enquanto isso, a área ocupada há muito tempo se encontrava completamente abandonada sendo somente utilizada crimes e contravenções.

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