Senge Play destaca 87 anos do sindicato

Programa revisitou história e debateu presente e futuro da engenharia

Programa contou a história do sindicato
Comunicação
11.ABR.2022

No dia 6 de abril, o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná, ou só Senge, completou 87 anos de história. Fundado em 1935 por apenas onze engenheiros de Curitiba, o Senge hoje representa os engenheiros, agrônomos, geólogos, geógrafos e meteorologistas de todo o Paraná. A entidade representa profissionais em negociações coletivas, ações jurídicas e debates na sociedade civil. Por isso, o Senge Play repercutiu a data, fazendo um mergulho na história do Senge Paraná. O programa entrevistou ex-presidentes e novas lideranças. Também promoveu um bate papo com os engenheiros Carlos Roberto Bittencourt e Leandro Grassmann sobre suas gestões à frente do sindicato e os desafios da engenharia brasileira.

Um dos destaques do programa foi o protagonismo que o Senge-PR tinha da década de 2000. Esse é o ponto de vista do engenheiro agrônomo Bertoglio/. Ele era vice do engenheiro Rasca Rodrigues e assumiu a presidência quando Raska foi trabalhar no governo estadual. Já Eroni presidiu a entidade de 2003 a 2005. Época em que o sindicato foi chamado a participar de planejamentos de infraestrutura no Paraná e no Brasil na definição de tarifas como de água, luz, entre outros. O ex-presidente conta como foi este período de protagonismo e também como o Senge Paraná assumiu a gestão de crise quando um comboio da ALL descarrilou na Serra do Mar. Ouça o depoimento.

Agora, o depoimento é do engenheiro civil Valter Fanini. Ele presidiu o Senge-PR entre 2008 e 2011. Fanini fez carreira no serviço público estadual, gerenciando fundos de investimentos na área de transportes. O engenheiro trouxe como bagagem para a entidade o cuidado com a coisa pública. Fanini tem como característica a busca pela transparência, fiscalização e a realização de grandes projetos estruturais. Foi este Know how que ele trouxe como contribuição para o sindicato. Na entidade, ele criou uma secretaria de projetos para promover o controle social. Também estruturou o departamento jurídico do Senge. Ainda desenvolveu parcerias entre a universidade e a sociedade para a construção de moradias populares.

Mesmo longe da presidência, Fanini sempre esteve presente no sindicato. Seja na base, militando, seja representando a entidade em federações, conselhos e debates políticos. Ele explica porque nunca se afastou da entidade.

LUTAS E GREVES MARCAM GESTÃO

O engenheiro eletricista Ulisses Kaniak também deu seu depoimento. Ele presidiu o Senge Paraná por duas oportunidades. A primeira entre 2005 a 2008 e a segunda entre 2011 a 2014. Foram períodos de afirmação da engenharia e da ascensão do povo brasilero. Kaniak presidiu a entidade nos seus 70 anos com o foco em modernizar as ações sindicais. Momento em que o Senge se estabeleceu em sede no Edifício Itália, permanecendo atualmente. 

O segundo período de Ulisses à frente do Sindicato dos Engenheiros foi marcado por greves e paralisações para garantir os direitos da classe. Ocorreram greves na Copel, na Cohab, exclusiva de engenheiros, e na Sanepar. A gestão ainda criou o programa Senge Jovem, que existe até hoje, com o objetivo de aproximar os estudantes de engenharia da pauta sindical e trabalhista. Confira os depoimentos.

SINDICATO DAS ENGENHEIRAS

As mulheres também ajudaram e ajudam a construir a história do Senge. A engenheira agrônoma Losani Perotti iniciou sua trajetória com o Senge nos anos noventa. Recém-formada, ela teve a oportunidade de observar a importância da organização do movimento sindical. 

Losani Perotti, Engenheira Agrônoma e diretora do Senge-PR em Campo Mourão

Atualmente em seu segundo mandato como diretora geral da regional de Campo Mourão, Losani assumiu a diretoria regional em 2017 e desenvolve principalmente ações voltadas para os estudantes e para as mulheres.

O Coletivo de Mulheres que a Losani citou foi criado há alguns anos no Senge Paraná inspirado pelo Coletivo de Mulheres da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros, a Fisenge. Com a baixa representatividade de mulheres nas engenharias e geociências, o Senge quer, pelo Coletivo, atrair a participação das mulheres abordando pautas femininas e sociais. A coordenação da atual gestão é feita pela engenheira cartógrafa Agatha Branco.

LIVE DEBATEU OS RUMOS DO SENGE

O segundo bloco do Senge Play 87 anos debateu com o engenheiro eletricista e atual presidente do Senge Leandro Grassmann e com o engenheiro agrônomo, ex-presidente do Senge e atual diretor-financeiro Carlos Roberto Bittencourt. Eles foram questionados sobre a história do sindicato, os enfrentamentos políticos da ditadura e democracia, as relações com outras entidades e muito mais

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