Funcionalismo tem greves por salário e contra reforma administrativa

ALERTA NEGOCIAÇÕES: Condições de segurança, EPIs foram principais motivos de protestos

Funcionalismo protestando em frente ao MPT
Comunicação
23.AGO.2021

🖐️ Das 658 greves deflagradas entre julho de 2020 e junho de 2021, 137 (21% do total) foram organizadas pelo funcionalismo público. No último bimestre deste ano, no entanto, o número de paralisações realizadas pelos servidores saltou de 25%, em maio, para 36% do total das greves, em junho.

😷 Entre as principais demandas estão: melhores condições de segurança, presentes em 43% das mobilizações, e relacionadas essencialmente à prevenção contra a covid-19. Diferente do início da pandemia, quando os trabalhadores reivindicavam remanejamento dos postos de trabalho, testagens, reforço da limpeza, agora a mobilização é pela vacina.

💰 As demandas envolvem ainda salários e questões políticas, como a reforma administrativa, que mexe diretamente também com os rendimentos e o contrato de trabalho dos servidores (cada item representa 25% da pauta atual), todos temas interligados.

🔢 Sem ganho real. Na data-base julho, cerca de ¼ dos 129 reajustes analisados pelo DIEESE resultou em aumentos reais aos salários, na comparação com a inϐlação medida pelo INPC-IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do Instituto Brasileiro de Geograϐia e Estatística). Reajustes iguais à inϐlação foram observados em cerca de 16% dos casos e abaixo, em praticamente 59%. A variação real média em julho foi de -1,87%.

ℹ️ Fonte: DIEESE

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