Ratinho Junior persiste no desmantelamento da Copel Telecom

Uma das preocupações é o compartilhamento de dados pessoais com multinacionais

Reprodução: Copel Telecom
Comunicação
12.JUN.2020

Por Alexandre Hungaro da Silva, sociólogo e coordenador do Fórum em Defesa da Copel Telecom

O Palácio Iguaçu tem sido veloz em seu objetivo de retirar dos paranaenses uma das únicas ferramenta para o desenvolvimento tecnológico que possui. Esta ferramenta é a COPEL Telecom. 

De um lado, ouvimos lideranças empresariais dos mais variados setores econômicos dizerem que se faz necessário amparo e intervenção do Estado para a superação da crise econômica acentuada pela pandemia do COVID 19. Do outro, o governo virtual segue desconectado em seu caminho liberal de privatização de uma empresa que dá lucro, além de dar sinal estruturante para o desenvolvimento de negócios dos demais setores da economia, ou para a execução de políticas públicas consistentes de educação, Telecomunicações, administração, etc.

Pedágio virtual
A captura da COPEL Telecom por monopólio local ou estrangeiro possibilita o fechamento de oportunidades econômicas para toda uma gama de pequenas e médias empresas de TI, provedores de internet, impondo um custo adicional a quaisquer serviços que utilizem a capacidade de interconexão e tráfego de dados oferecidos pela empresa. 

O governo anuncia, assim, um pedágio virtual as comunicações de dados. Ratinho prepara para o Paraná a dependência digital imposta à Prefeitura de Curitiba pelo Instituto das Cidades Inteligentes (ICI).

Exposição de dados pessoais
Em tempos de espionagem eletrônica, olhos eletrônicos sistemáticos do Google e Facebook e data centers situados no estrangeiro, a intenção da acabar com a Copel Telecom, deve ser encarada como tema de insegurança digital semelhante às ações do governo federal de privatizar o SERPRO e a DATAPREV, repassando o controle de todos os dados digitais dos brasileiros para empresas multinacionais.

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