Na imprensa, diretor do Senge critica falta de planejamento da prefeitura de Curitiba em obras de pavimentação

Senge Paraná
29.NOV.2017

A capital paranaense tem quase 300 quilômetros de ruas sem asfalto, é o que afirma o jornal Bom Dia Paraná, da RPC, na edição desta quarta-feira (29) ao abordar o projeto da prefeitura que busca aprovar na câmara empréstimo de R$ 120 milhões para pavimentação. O valor, que seria cedido pela Caixa e pelo Banco do Brasil, seria para custear obras em 100 quilômetros de vias. Ou seja, cada quilômetro custaria R$ 1,2 milhão.

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Para o ex-presidente do Senge e atual diretor secretário adjunto, engenheiro civil Valter Fanini, a medida da prefeitura deveria ser antecedida de um conjunto de projetos que possibilita uma licitação mais transparente e orçamentos condizentes com as obras. Em entrevista ao jornal, Fanini aponta ainda que a obra é muito mais que asfaltar a área.

 

“Não é apenas asfalto. Obras desta magnitude implicam em implantação de infraestrutura, de pavimentação, de drenagem, paisagismo, sinalização e uma série de outros serviços que demandam de atuação profissional especializada. Uma delas é do orçamentista, que depois do projeto pronto vê todos os componentes da obra quantifica e coloca um preço com custo final. Sem isso não se consegue fazer um processo licitatório. Ou seja, não definindo isso, corre-se o risco de incorrer em erros que vão comprometer a qualidade da obra e até em ilegalidade, pois não se prevê o objeto da obra e não permite que haja concorrência real”, critica o engenheiro.

 

O projeto, enviado em regime de urgência à Câmara de Curitiba, foi votado em primeira votação nesta terça-feira (28) e seguir para votação em segunda instância na sessão de hoje (29). De acordo com o vereador Goura (PDT), o regime de urgência atropela a oportunidade de participação da sociedade e de debate entre os vereadores. “Isso retira de nós a prerrogativa da ampla fiscalização e da transparência dos dados, poderia ter chegado antes na câmara para amplo debate com os vereadores e com a população”.

 

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