Senge defende Plano de Mobilidade Segura para Curitiba

Senge Paraná
23.ABR.2015

O recorde negativo de mortes de ciclistas e pedestres no trânsito de Curitiba serve de alerta para a população. Somente neste mês de abril ocorreram 43 acidentes com ciclistas na cidade resultando em oito mortes. A violência do trânsito não atingiu apenas quem anda de bicicleta. Na segunda-feira, véspera do feriado de Tiradentes, uma mulher morreu ao ser atingida na calçada por um veículo desgovernado dirigido por um motorista alcoolizado.

O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná defende a ampliação do debate para a mobilidade segura na cidade, inclusive, com a criação de planos específicos em defesa de pedestres e ciclistas. “Curitiba não sabe como trabalhar a intermodalidade e dar segurança para quem não está de carro. Isso só se faz através de um plano para a cidade. Um plano que não deve ser feito para um prefeito ‘A’ ou ‘B’, mas aceito pela cidade a partir de ampla discussão com os cidadãos”, afirmou o vice-presidente do Senge-PR, engenheiro Valter Fanini, em entrevista à Record News.

Confira a seguir a matéria completa

 Homenagem às vítimas do trânsito

No domingo, 19 de abril, o Senge-PR esteve presente (representado pelo diretor da Fisenge e ex-presidente do sindicato, Ulisses Kaniak, e pelo diretor Claudinei Pedroso Ribas)  no ato que reuniu mais de 300 ciclistas em memória da advogada da Copel, Mari Kakawa, que morreu atropelada na ciclovia no último dia 10 de abril entre a avenida Comendador Franco e a Linha Verde. A manifestação, também em protesto ao grande número de acidentes envolvendo ciclistas, partiu da Praça de Bolso do Ciclista, no Centro, em direção à Avenida das Torres.

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A praça de Bolso do Ciclista, no Centro de Curitiba, foi o ponto de partida da homenagem a Mari Kakawa.

 

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Mobilidade Segura é uma bandeira do Senge para evitar que mais vidas sejam perdidas no trânsito.

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O bicicletário da Copel foi batizado de Mari Kakawa, em memória da ex-funcionária da empresa vítima da violência do trânsito.
O bicicletário da Copel, na sede da rua Coronel Dulcídio, em Curitiba, foi batizado de Mari Kakawa, em memória da ex-funcionária da empresa vítima da violência do trânsito.

 

No Ghost Bike foi percorrido o trajeto que Mari Kakawa fazia de casa ao trabalho.
No Ghost Bike foi percorrido o trajeto que Mari Kakawa fazia de casa ao trabalho.
Uma faixa foi colocada no local do acidente, juntamente com a bicicleta de Mari Kakawa.
Uma faixa foi colocada no local do acidente, juntamente com a bicicleta de Mari Kakawa.
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