Senge defende reajuste maior a servidores e condena venda de patrimônio público

Senge Paraná
19.MAIO.2015

O Senge participa nesta terça-feira, 19, em Curitiba, do ato dos servidores públicos pelo reajuste salarial do funcionalismo de 8,17%, em parcela única. A manifestação organizada pelo Fórum de Entidades Sindicais (FES), reúne lideranças e trabalhadores das mais diversas categorias atuantes nos quadros do Estado.

Com data-base em 1.º de maio, o governo fechou as portas à negociação com os servidores, oferecendo apenas reajuste salarial de 5%, abaixo da inflação, e parcelado duas vezes sem data para implantação em folha de pagamento. Desde o início do ano, o governo tem aumentado a base de arrecadação com com a elevação dos impostos, como o aumento de 40% do IPVA, o reajuste do ICMS incidente sobre mais de 90 mil produtos e elevação da tarifa de energia elétrica.

Além disso, conforme revela reportagem do Jornal Valor Econômico publicada nesta terça-feira, o governo do Paraná estuda ainda vender fatias da Copel e Sanepar para aumentar o caixa.

“Nossa luta é pelos direitos dos trabalhadores e pela preservação do patrimônio público. O governo tem tentado a qualquer custo aumentar o caixa com prejuízo direto aos servidores e a toda a população paranaense com a retirada de direitos dos funcionários públicos, o aumento de impostos e, agora, planejando a venda de parte do patrimônio público”, afirma o presidente do Senge-PR, Carlos Roberto Bittencourt.

Clique na imagem para ler a matéria na íntegra.

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Os servidores fizeram mobilizações na Praça Santos Andrade e também na Rui Barbosa, de onde seguiram ao Palácio Iguaçu.

Da direita para a esquerda, o presidente do Senge-PR, Carlos Roberto Bittencourt, e os diretores Claudinei Ribas e Màrcio da Silva.
Da direita para a esquerda, o presidente do Senge-PR, Carlos Roberto Bittencourt, e os diretores Claudinei Ribas e Màrcio da Silva.
Para não esquecer: mãos vermelhas na bandeira, simbolizando a violência contra os servidores no último dia 29 de abril no Centro Cívico.
Para não esquecer: mãos vermelhas na bandeira, simbolizando a violência contra os servidores no último dia 29 de abril no Centro Cívico.
Milhares de servidores vão às ruas por reajuste inflacionários e pela retomada das negociações.
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Milhares de servidores vão às ruas por reajuste inflacionários e pela retomada das negociações.
Milhares de servidores vão às ruas por reajuste inflacionários e pela retomada das negociações.
Manifestantes carregam versão caricata do camburão que levou os deputados na sessão da Alep em fevereiro deste ano.
Manifestantes carregam versão caricata do camburão que levou os deputados na sessão da Alep em fevereiro deste ano.
Milhares de servidores vão às ruas por reajuste inflacionários e pela retomada das negociações.
Milhares de servidores vão às ruas por reajuste inflacionários e pela retomada das negociações.

 

Em coro, milhares de servidores cantavam palavras de ordem durante a marcha, como "Fora Beto Richa!"
Em coro, milhares de servidores cantavam palavras de ordem durante a marcha, como “Fora Beto Richa!”
Milhares de servidores vão às ruas por reajuste inflacionários e pela retomada das negociações.
Milhares de servidores vão às ruas por reajuste inflacionários e pela retomada das negociações.

 

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