Dia 3 de outubro será marcado por mobilizações em defesa das estatais

Senge Paraná
28.SET.2017

A próxima terça-feira, 3 de outubro, será marcada por mobilizações em diversas capitais em defesa das empresas estatais. O dia não foi escolhido por acaso: nesta data, no ano de 1953, o então presidente Getúlio Vargas sancionou a lei que deu origem à Petrobras, a maior empresa estatal brasileira. Passados 64 anos, várias categorias de trabalhadores irão protestar contra as privatizações anunciadas pelo presidente Michel Temer (PMDB).

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Em Curitiba, uma ampla articulação de sindicatos, entidades e movimentos populares ligados à Frente Brasil Popular fará uma atividade às 17h, no calçadão da Rua XV de Novembro (esquina com a rua Monsenhor Celso), no Centro. Será uma aula pública, com exposição dos prejuízos das privatizações em vários setores e empresas: Correios, Petrobras, Eletrobras, Fafen Fertilizantes, além de bancos e do serviço público em geral.

Também há ações previstas em Campo Mourão, também por meio da Frente Brasil Popular, da qual a Regional do Senge em Campo Mourão faz parte. Haverá barracas com som e panfletagem, entre 9h e 15h30, no Calçadão em frente ao banco Bradesco.

O tema também estará em pauta na Audiência Pública “Privatização do Setor Energético: Soberania ou Dependência”, marcada para o dia 10 de outubro, às 9h30, no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A audiência foi proposta pelos deputados Nelson Luersen (PDT), Ademir Bier (PMDB), Anibelli Neto (PMDB), Evandro Araújo (PSC), Guto Silva (PSD), Requião Filho (PMDB), Marcio Pauliki (PDT), Nereu Moura (PMDB), Péricles de Mello (PT), Professor Lemos (PT), Tadeu Veneri (PT), Tercílio Turini (PPS). A iniciativa é resultado da atuação do Fórum em Defesa da Eletrobras e da Copel, que reúne 32 entidades, entre elas o Senge-PR.

Onda de privatizações
O governo Temer anunciou, no final de agosto, um pacote com 57 projetos de privatização e concessões. A Eletrobras, maior empresa de produção e distribuição de energia elétrica da América Latina, está na lista. Além dela, devem ser colocadas à disposição da iniciativa privada a Casa da Moeda, a administração de 14 aeroportos – entre eles o de Congonhas, segundo maior do país -, 11 lotes de linhas de transmissão e 15 terminais portuários.

 

 

 

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