A importância da agricultura familiar e dos servidores da agricultura

Videocast com deputada Luciana Rafagnin debate a necessidade de o governo investir no IDR-Paraná para promover políticas no campo

Deputada Luciana é representante da agricultura familiar

A deputada estadual Luciana Rafagnin é um espelho da participação da mulher na sociedade. Cientista política e agricultora familiar, ela começou sua caminhada de atuação pelos movimentos sociais do Sudoeste paranaense, especialmente na organização das mulheres e no sindicato dos trabalhadores rurais de Francisco Beltrão.

Na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), ela é membro titular de duas comissões permanentes: a Comissão dos Direitos da Mulher e a Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente, do Idoso e da Pessoa com Deficiência. É ainda líder do Bloco Parlamentar de Apoio à Agricultura Familiar do Parlamento Paranaense.

É autora da Lei Merenda 100% Orgânica. Publicação do decreto que regulamenta a Lei da Merenda 100% orgânica nas escolas estaduais até 2030.

Nesta entrevista ao Videocast para integrar o podcast “É possível produzir sem agrotóxicos” (ouça aqui), a deputada falou das necessidades da agricultura familiar paranaense, dos obstáculos financeiros, sociais e políticos a serem enfrentados. Luciana também saiu em defesa dos servidores do IDR-PR, que necessitam de recursos e novos concursos para desempenhar suas atividades. 

“A gente questionou mundo a junção dos institutos que formaram o IDR-Paraná. Nós já tínhamos falta principalmente de técnicos que dessem assistência técnica para agricultores e para a agricultura familiar. Em uma reunião do Bloco da Agricultura a gente levou essa demanda ao Governo do Estado. Pedimos, por exemplo, que os técnicos assinem a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)”, destaca Luciana, entre outros pontos.

Luciana Rafagnin, ao videocast Senge Play

Como  líder do Bloco Parlamentar de Apoio à Agricultura Familiar do Parlamento Paranaense, ela defende o Estado máximo para os produtores rurais familiares para abandonar a cultura de uso de agrotóxicos.

“Você não vai mudar a forma como o agricultor trabalha se não mostrar pra ele que é possível mudar, que tem como mudar e que o Estado crie essas essas possibilidades para produzir orgânico. Se o Estado tiver vontade, a gente vai evoluir muito para deixar de ser o maior consumidor de agrotóxicos para ser referência na produção orgânica”, direciona.

Assista o videocast

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