Fotos: Doug @cicloativismo 
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Após três dias de oficinas, rodas de conversas e atos como “Desafio Intermodal” e pedalada do “Dia Mundial Sem Carro”, a Feira da Mobilidade Urbana Sustentável se encerrou no dia 23 de setembro. Dentro do evento, uma Carta Compromisso foi entregue a autoridades. O documento também assinado pelo Senge-PR cita a necessidade de ações coordenadas, colaborativas e integradas para que se “aprimorem o transporte público e individual de maneira sustentável”.
São listados cinco pontos na carta que abordam a necessidade de desenvolvimento de Soluções Inovadoras, Educação e Conscientização com o objetivo de sensibilizar nossas comunidades internas e a população em geral para a importância da mobilidade ativa e sustentável, Advocacia Política, Medição e Avaliação para monitorar e avaliar regularmente o progresso de esforços conjuntos pela mobilidade e a participação ativa da comunidade, empresas e organizações da sociedade civil em nossos esforços, com o intuito de construir uma rede de apoio sólida em prol da mobilidade sustentável.
::. Confira aqui a carta compromisso
A carta foi assinada por diversas entidades. Entre elas, o Senge-PR, CREA-PR, OAB, UFPR e Polícia Rodoviária Federal. Elas se comprometem a agir em ações que promovam a segurança no trânsito e melhorem a qualidade de vida de todos os cidadãos paranaenses, tanto os atuais quanto as gerações futuras.
Uma dessas ações é a criação do SUM (Sistema Único de Mobilidade Urbana), que busca “garantir transporte público bom para todas as pessoas, assegurando a mobilidade da população para chegar a outros direitos, como escolas, universidades, equipamentos de saúde e lazer, os espaços de trabalho etc”. O Engenharia Civil e Mestre em Planejamento Urbano pela Universidade Federal do Paraná, Luiz Calhau, avalia que o SUM é fundamental para um futuro sustentável.
“O Sistema Único de Mobilidade é a possibilidade de uma organização e apoio federal para a mobilidade nas cidades brasileiras, desde o financiamento até a capacitação dos governos locais para instituir sistemas de mobilidade justos e sustentáveis”. comenta o especialista.
Calhau, que era um dos organizadores da Feira, ainda lista o que é urgente na pauta da mobilidade urbana sustentável. “Precisamos dar voz aos atores que promovem na prática a sustentabilidade e a justiça social quando nos movemos pela cidade. É preciso fomentar o transporte coletivo e os modais ativos, mas de forma a entender e absorver os problemas de renda e infraestrutura que temos no nosso país. Sustentabilidade e justiça social devem caminhar juntas nesse sentido”, avalia.
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