Diretor do Senge fala sobre projeto de lei da CMC para cabeamento subterrâneo em Curitiba

Senge Paraná
03.DEZ.2014

Está previsto para votação na próxima semana na Câmara dos Vereadores de Curitiba, o projeto de lei que obriga, em prazo máximo de seis anos, a substituição do cabeamento aéreo de Curitiba pela rede subterrânea. De autoria do vereador Pedro Paulo (PT), o projeto prevê prazo de seis meses para que a Prefeitura apresente os projetos às empresas, que deverão arcar com as despesas das substituições dos cabeamentos.

Em entrevista à rádio CBN nesta terça-feira (2), o diretor secretário do Senge-PR, engenheiro eletricista Leandro Grassmann, apontou a necessidade de especificações que não estão contempladas no projeto para que seja atendido o prazo máximo para conclusão das obras, como a delimitação das áreas em que serão substituídos os cabeamentos e a quem caberá a coordenação dos projetos.

“Do ponto de vista urbanístico não há o que se questionar. Realmente a cidade fica mais agradável. Porém, do ponto de vista técnico, existem preocupações a serem levadas em conta. O próprio projeto coloca espaço da obra a zona central da cidade, mas não delimita se é apenas o centro ou se também os bairros próximos. Não sabemos qual é o tamanho dessa alteração. Fora isso tem o problema de coordenação da obra. São umas dez empresas envolvidas e essa obra tem que ser coordenada por alguém, com um cronograma a ser seguido, e em que todas as etapas sejam acompanhadas ao mesmo tempo por todas as empresas. Isso também não fica claro. Se não existe uma definição do tamanho e quem irá coordenar a obra, como se pode afirmar isso é possível de ser feito em seis anos?”. Clique aqui e confira a íntegra da entrevista.

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