Em pesquisa, copelianos sugerem renovação do acordo

Consulta também apontou a necessidade de melhoria das condições de trabalho em home office

Crédito: Copel
Comunicação
07.JUL.2020

Os copelianos querem a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho com a manutenção dos atuais benefícios. É isto o que aponta o resultado de uma pesquisa feito pelas entidades sindicais que compõem o Coletivo da Copel e estão em negociação com a empresa. O levantamento aconteceu entre os dias 18 de junho a 5 de julho em consulta feita online. A pesquisa eletrônica já havia sido feita em outros anos e neste ano ganhou especial importância por causa da pandemia de Covid-19.

A proposta de renovação de acordo é para o período 2020/2021. A data-base da Copel é 1o de outubro. Para os entrevistados, 88,3% acreditam que a convenção deve ser renovada. No levantamento, 128 profissionais da engenharia participaram. Isso representa 14% do total dos pesquisados. 20,5% são de setor administrativo, 20,2% de operação e 15,7% técnica. Funcionários dos setores financeiros, manutenção, call center e outros também responderam à pesquisa, mostrando grande abrangência da categoria copeliana.

Agora, o pedido de renovação do acordo 2020/2021 nas mesmas condições do acordo 2019/2020 será protocolado na empresa.

Direitos na pandemia

Além da manutenção da convenção, os copelianos ainda destacaram a necessidade de terem condições de trabalho melhorada durante a pandemia. A principal reivindicação trata de equipamentos de trabalho adequados para o home office.

“Há necessidade do auxílio da Copel referente ao pagamento da utilização dos meus equipamentos no meu home office,além do aumento da conta da luz e Internet e também a preocupação da empresa referente a ergonomia dos funcionários”, destacou um copeliano.

Desde o começo do período de isolamento social, os sindicatos têm atuado para que os protocolos da empresa garantam condições adequadas para que os funcionários exerçam sua atividade em casa, na Copel ou na rua. 

O procurador-geral do trabalho do MPT, Alberto Bastos Balazeiro, já destacou que o teletrabalho traz riscos de doenças e acidentes. Em entrevista ao Valor, ele também destacou o direito à “desconexão”. “ “Os desafios do home office são diferenciados porque se trata de local de trabalho misturado com convivência, sem separação entre lazer e trabalho”, enfatizou Bastos Balazeiro.

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