Senge Jovem é a ponte entre a universidade e o exercício profissional

AVISO DE PAUTA

 Senge Jovem é a ponte entre a universidade e o exercício profissional

O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR) lançou, nesta quarta-feira (17), o Senge Jovem, projeto de suporte à qualificação profissional e de aproximação dos estudantes das áreas de Engenharia, Geografia e Geologia ao mercado de trabalho. O evento de apresentação do projeto, na sede do Senge-PR, em Curitiba, reuniu presidentes de Diretórios e Centros Acadêmicos de cursos de engenharia, representantes da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (Feab) e acadêmicos de universidades e faculdades públicas e particulares de todo o Paraná.

Entre as instituições representadas por seus estudantes no lançamento do Senge Jovem estiveram a Universidade Federal do Paraná (UFPR) ; a Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), de Curitiba, Pato Branco e Francisco Beltrão; a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a Universidade Estadual de Londrina (UEL); a Universidade Estadual de Maringá (UEM); a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste); a Faculdade Paranaense (Fapar), de Curitiba e a Faculdade Integrado de Campo Mourão.


“Mais que voltado aos engenheiros, geógrafos e geólogos em processo de graduação, o Senge Jovem foi criado com foco na formação desses futuros profissionais”, afirmou o coordenador do projeto e diretor do Senge-PR, Cícero Martins Junior.


“O objetivo do Senge é abrir espaço aos acadêmicos das áreas de Engenharia, Geologia e Geografia e oferecer suporte aos desafios da profissão. É uma ação voltada à qualidade e também no bem comum da sociedade com o exercício da profissão”, frisou o presidente do Senge-PR, Ulisses Kaniak.


Cacilda Redivo, gestora do Crea Junior e representante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), no encontro de lançamento do Senge Jovem, destacou que o projeto cumpre uma lacuna no processo de formação desde a universidade até o exercício profissional. “É um suporte importante ao estudante após a sua formação. O Crea habilita os profissionais e o sindicato os auxilia na garantia dos seus direitos. Juntamente com o Senge, poderemos criar uma agenda conjunta com ênfase na formação dos estudantes”, disse Cacilda. Criado em 2005, o Crea Junior conta com 102 membros dirigentes e 13 mil estudantes incluídos no programa.


O Senge Jovem foi criado com a missão de defender e valorizar os profissionais das categorias representadas pelo Sindicato com base na promoção da democracia e do desenvolvimento humano. O projeto está estruturado em seis vertentes: Espaço Senge Jovem, de filiação gratuita ao Sindicato como sócio-aspirante; Engenharia Solidária, para o desenvolvimento de projetos de suporte social em convênio com as universidades; Militante em Formação, de integração dos estudantes à atividade sindical com ênfase à importância da representatividade para o exercício profissional; Banco de Estágios, para a inserção no mercado de trabalho; Ciclo de Eventos, Cursos e Palestras, com certificação para o suporte na formação profissional e Redes de Informação, com a criação de um portal para o compartilhamento de conhecimento, agendas e dados sobre a vida profissional.

Inovação – O representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UTFPR, Rafael Ganzer, destacou o Senge Jovem como um projeto inovador. “O Senge Jovem é diferente. Não é um projeto copiado, mas uma inovação. É uma proposta de renovação do Senge que traz o jovem estudante para dentro do sindicato. A possibilidade de ser sócio-aspirante é importante para atrair os estudantes e para o aprendizado”, disse.

Campo profissional – Caroline Gross, já bacharel em Geografia, considera que o Senge Jovem poderá cumprir um papel importante na orientação aos futuro geógrafos no que diz respeito ás escolhas e áreas potenciais para o exercício profissional. “Temos hoje uma deficiência na formação de geógrafo quanto à atuação do bacharel. Na universidade praticamente há uma indução para que o profissional opte por seguir no mestrado e na academia. O Senge Jovem pode auxiliar tratando da diversificação na base de atuação dos futuros geógrafos”, disse.

Gênero – A estudante de Agronomia da UFPR, Ana Paula Carneiro, elogiou a iniciativa do Senge Jovem e defendeu que seja garantida a participação feminina no processo decisório. “É importante a participação das mulheres na construção do Senge Jovem para que juntos possamos construir um sindicato não apenas dos engenheiros, mas também das engenheiras do Paraná”.

Papel do Sindicato – O representante do Centro Acadêmico de Agronomia da Faculdade Integrado, de Campo Mourão, Rodrigo Romagnoli, considera que o Senge Jovem é uma forma de apresentação da atividade sindical à classe estudantil. “É uma nova oportunidade aos estudantes para que se preparem à vida profissional. Na universidade não ouvimos falar do Senge. A iniciativa é importante na formação para mostrar o que é e como funciona o sindicato”.

Valorização da profissão – Bárbara Bischof, acadêmica de Engenharia Têxtil da Universidade Estadual de Maringá (UEM), disse que o Senge Jovem poderá auxiliar os futuros engenheiros na valorização profissional e na defesa dos direitos como o do recebimento do piso definido por lei. “Na área têxtil o salário costuma ser muito abaixo do mínimo profissional. Você se forma em engenharia e acaba sendo enquadrado como técnico ganhando menos. Ter orientação sobre o que é direito do engenheiro é fundamental para mudar este quadro”, observou Bárbara.

Maior participação – Para o estudante de agronomia Vitor Muller Anunciato, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), a criação do Senge Jovem abre espaço para aos estudantes e futuros agrônomos na defesa dos interesses da categoria. “É uma oportunidade para a participação maior dos agrônomos de Londrina junto ao Senge”, disse.

Motivação – Na opinião de Cleiton Luiz Dal Bosco, estudante de Engenharia Civil da Fapar, a criação do Senge Jovem motiva os estudantes de engenharia a valorizar a profissão. “A união por objetivos comuns nos motiva a fazer valer o nome da engenharia como uma profissão que faz a diferença”.

Foco social – Anderson Souza, estudante de Engenharia Florestal da UFPR, representante do setor de Agrárias no DCE da UFPR, considera o Senge Jovem como uma oportunidade de fazer do sindicato um espaço aberto para auxiliar o estudante a conhecer os desafios da profissão. “É uma oportunidade que temos de ter foco não apenas no mercado de trabalho, mas também nas questões sociais e no auxílio à formação política”.

Nova Mentalidade – Jacqueline Tatiani Pereira, presidente do Centro Acadêmico de Engenharia Elétrica da Unioeste, destacou o Senge Jovem como um instrumento para a mudança de contexto na visão universitária. “Os estudantes vivem hoje sob pressão constante por notas e resultados. O projeto é importante na abordagem de uma visão mais ampla da área de atuação da engenharia, nos campos profissional e social. É importante apresentar as propostas do sindicato aos alunos de forma a filiar o maior número possível”.

Representatividade – O professor do curso de Agronomia da Universidade Federal do Paraná, Wilson Loureiro, destacou a importância da participação de estudantes não apenas de Curitiba, mas também de outras cidades paranaenses, no lançamento do Senge Jovem. “Fiquei contente com a representação dos estudantes do interior no lançamento deste projeto. O Senge é referência na defesa dos interesses da sociedade paranaense e brasileira sob vários aspectos. É espaço aberto ao qual também trago estudantes para aulas extraclasse. Entendo a inciativa como um processo de construção coletiva que pode contar com a contrapartida da universidade”.

 

Confira a lista de presentes no lançamento do Senge Jovem

 

UFPR

Agronomia: Ana Carolina Cabral, Eidrian Diones, Vinícius Martins, João Francisco de Mira, Maiko Wille Gonçalves e Wilson Loureiro (professor)

Engenharia Florestal: Anderson Souza, Marcelo Luvizotto Jr.

Engenharia Industrial Madeireira: Elisa Pizzaia Goltz ; Isandra Chamulera Mansano

Geografia: Mário Sérgio de Andrade, Caroline Gross (bacharel), Michael Genofre

 

UTFPR

Agronomia: Patrícia Pagnoncelli Borba,

Tecnologia e Mecatrônica: Rafael Ganzer

Engenharia Civil: Luan Michel Luzza


PUCPR

Engenharia da Computação: Luiz Guilherme Dalcanale Bueno

Engenharia Civil: Caroline Brockveld, Claudia Claumann, Angela Ramos Guimarães Souza, Maíra Roberta Rodrigues, João Vitor Loureiro, José Carlos Bezerra Filho, Wellington de Campos, Lucas Kempner, Guilherme Aguiar Campos, Diego da Costa Silva.


Fapar
Engenharia Civil: Cleiton Luiz Silva Dal Bosco

 

UEL

Agronomia: Rodolfo Moreno Tedardi, Vitor Muller Anunciato

 

UEM

Engenharia Têxtil: Bárbara Bischof

 

Unioeste

Engenharia Elétrica: Jacqueline Tatiani Pereira

 

Faculdade Integrado de Campo Mourão

Agronomia: Rodrigo Romagnoli dos Santos

Para saber mais sobre o Senge Jovem acesse: http://www.senge-pr.org.br/blog.asp e http://bit.ly/13kRuMt

João Pedro de Amorim Junior / Alexsandro Teixeira Ribeiro

Assessoria de Comunicação do Senge-PR
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